Num mundo “post-sampling” é onde os Koop se encontram, apesar da sua música agitar-se entre o swing dos post-1930's e o exotismo das gloriosas orquestras e respectivos “entertainers”, que habitavam nos cruzeiros dos anos 40 em direcção à Jamaica.
Quando ouvimos a música dos Koop julgamos estar a ouvir uma pequena orquestra, mas na realidade são "samples", milhares de pequenas partes de sons misturadas, formando uma música. Mas nem só de "samples" são constituídas as suas músicas, têm também a participação das magnificas vozes de: Yukimi Nagano, Ane Brun, Hilde Louise Asbjornsen, Rob Gallagher e Mikael Sundin, e dos grandes solos, percussão e baixo de: Mattias Ståhl, Magnus Lindgren, Karl Frid, Nils Berg, Martin Höper, Ola Bothzén, Dan Berglund e Mats Lindfors.
O seu mais recente e fenomenal álbum "Koop Islands", assume-se como uma viagem no tempo e no espaço, enquanto que os seus autores afirmam: ”We play jazz! It´s as simple as that. We can´t do pop, electronica, techno or whatever because we´re just no good at it. Knowing this and having accepted it we can basically do whatever we want. If we wanna explore and pick up pieces from, say, 1929 - we can.”
Só mesmo ouvindo Koop poderemos compreender que tipo de sonoridade estes dois talentosos Suecos são capazes de misturar….
