Perguntam vocês, "Arrasta Ilha?!", "Isso é nome de quê?", "Come-se...!?", ...., foi exactamente o que eu pensei, quando me falaram que eu iria assistir a uma actuação dos Arrasta Ilha, aqui num Bar de Floripa. Bem, antes de vos dizer qual foi o meu veredicto ao fim da actuação, tenho que fazer uma introdução a este grupo multi cultural, nada melhor, que a apresentação que eles próprios fazem no seu Blog, que eu paço a transcrever.
"O Grupo Arrasta Ilha existe há cinco anos em Florianópolis e tem por objetivo difundir a cultura do Maracatu de Baque Virado, além de outras manifestações populares como o boi de mamão. As apresentações acontecem geralmente na rua, em forma de arrastão, como no carnaval, mas o grupo também realiza apresentações de palco.
O Maracatu de Baque Virado, ou Maracatu Nação é uma brincadeira popular urbana de forte cunho religioso, encontrada no Recife, Pernambuco. É uma manifestação de origem africana inserida no ciclo carnavalesco. Simboliza, entre outras coisas, a coroação dos reis do Congo, feita em forma de cortejo. O cortejo é acompanhado por uma orquestra de percussão, formada por alfaias, abês, ganzás, atabaques, taróis e gonguê, além de uma voz solo e o coro de vozes.
Atualmente, o Maracatu é pesquisado por diversos grupos e pessoas no Brasil, e no mundo que praticam principalmente a música e a dança característica deste folguedo, que caracteriza também o trabalho que o Arrasta Ilha realiza.
Com o intuito de desenvolver e subsidiar outras atividades além das apresentações, o grupo criou a Associação Cultural Arrasta Ilha, onde trabalha em comunidades com crianças e jovens em situação de risco social (Programa Erê da Ladeira), realiza intercâmbio com os mestres e integrantes das nações de maracatu de Recife, oferece oficinas de Dança e Ritmos Brasileiros (como Jongo, Cavalo Marinho, Coco, Samba de Roda, Ratoeira, Afoxé, Ciranda e Maracatu Rural) e trabalha com produções audiovisuais (em 2004 produziu o vídeo Visões de Dentro e, em 2006, o vídeo Outras Histórias na mesma Pisada)."
No inicio estava um pouco relutante em relação à sua actuação, mas a partir do momento que os tambores, bateria, pandeireta e outros instrumentos bastante específicos, começaram a soltar o som conjugado, num ritmo bastante intenso e forte, a minha relutância desapareceu por completo e deu lugar a uma grande sensação de euforia, sim, porque o tipo de sonoro tocados por estes meninos, não é brincadeira, é bastante contagiante, elevando-te para um patamar de festividade completa.
Grande grupo que difunde e muito bem a cultura do Maracatu de Baque Virado.
Fiquei muito Fã deste estilo de música, que nunca tinha tido o prazer de escutar.
Tentei encontrar alguns vídeos com um som de boa qualidade, achei alguma coisa, inclusive o primeiro vídeo apresentado, "Arrasta Ilha show Drakkar", foi neste bar e nesta actuação que eu assisti os Arrasta Ilha, mas para realmente sentir a energia e poder deste grupo, só mesmo com uma actuação ao vivo.
ARRASTA ILHA
